Apesar do domínio do time da casa, Cruzeiro marca três e elimina o jogo de volta.


O CSA-AL recebeu o Cruzeiro em seus domínios e a torcida azulina não decepcionou e lotou as dependências do Estádio Rei Pelé em Maceió. A raposa veio a Maceió com seu time completo, prometendo vencer. O CSA foi a campo com Flávio, Leandrinho, Leandro, Adalberto e Fabiano; Róbson, Elyeser, Rodolfo e Alex Henrique; Diego Clementino e Everaldo, já o Cruzeiro iniciou a partida com Fábio, Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Éverton; Nílton, Leandro Guerreiro, Everton Ribeiro e Diego Souza; Dagoberto e Borges.

A equipe alagoana lançou-se ao ataque, Róbson roubou a bola e lançou Clementino, o atacante fintou a zaga, e cara-a-cara com Fábio, chutou por cima, foi a primeira grande oportunidade desperdiçada pelo clube marujo. Fabiano tentou avançar pelo meio e perdeu para Dagoberto, o atacante percebeu a movimentação de Diego Souza e descolou um lançamento perfeito nos pés do camisa dez, que invadiu a área e não desperdiçou, o Cruzeiro abria o placar, calando a ensandecida torcida azulina.

Leandrinho, lateral-direito do CSA, foi o grande nome da noite. Com um belo repertório de dribles, o camisa dois produziu muito na parte ofensiva. E foi numa jogada de Leandrinho que o CSA desperdiçou mais uma oportunidade, o motorzinho deu um leve toque de cabeça na bola, a fez passar pela direita de Éverton e correu pela esquerda, um drible da vaca genial, o lateral rolou para Alex Henrique, dentro da pequena área e livre de marcação, o camisa dez perdeu o gol mais inacreditável da noite, chutou por cima do gol, para desespero da torcida.

O time mineiro não conseguia furar o bloqueio defensivo azulino, liderado pelo excelente zagueiro Adalberto, que com muita categoria, impediu as decidas do veloz ataque cruzeirense. Ao apito final da primeira etapa, o CSA possuía maior posse de bola, maior número de finalizações e o domínio total total da partida, mas a superioridade não refletia-se no placar, que era favorável em um tento ao Cruzeiro.

O jogo recomeçou e a pressão azulina persistia, até que Dagoberto recebe bom passe de Borges, invade a área, e o destaque do time, Leandrinho, perdeu estabilidade e derrubou-o, pênalti. O camisa onze celeste foi para a cobrança, bateu forte no canto direito, Flávio caiu para a esquerda, a cobrança foi o indefensável, e o visitante abria 2x0.

Agora o clube alagoano precisava marcar um gol, caso contrário, não haveria jogo de volta, o relógio não ajudava. A entrada de Tinga melhorou o meio-de-campo do Cruzeiro, até aquele momento, o setor era completamente do CSA, com a entrada do experiente meia, a disputa pela meia ficou equilibrada. Adalberto continuava salvando o CSA com desarmes precisos e sua categoria na saída de bola. O golpe final veio em uma jogada individual de Ricardo Goulart, que partiu com a bola dominada da meia, e cara-a-cara com o camisa quatro azulino, driblou-o. Foi o único drible que Adalberto tomou a partida inteira. Flávio saiu, Ricardo tocou, o arqueiro marujo ainda tocou na bola, mas não evitou que a redonda fosse morrer lá dentro. Fim de jogo, três a zero para o Cruzeiro, o placar não condisse com o que aconteceu na partida.

O MELHOR EM CAMPO


Seria injusto escolher só um. Leandrinho foi muito bem na parte ofensiva e se mostrou seguro em sua principal carência, a marcação, apesar de ter feito um pênalti, o lateral-direito foi peça importantíssima para o CSA e mostrou-se preciso nos desarmes e principalmente na puxada de contra-ataques. Adalberto mostrou mais uma vez que é um grande zagueiro, o beque, que é o principal destaque azulino no campeonato alagoano, anulou Borges e dificultou a vida das peças mais importantes do Cruzeiro, sempre muito preciso nos desarmes e dotado de uma categoria sem igual, Adalberto acerta todos os passes, é jogador de time grande.

Pelo lado Cruzeirense, Dagoberto foi o grande destaque, sua qualidade já é fato para todo o país, muito veloz e habilidoso, é difícil de ser parado, foi talvez a peça mais importante da vitória do clube celeste. Fábio também foi muito bem, fez boas defesas e segurou a pressão azulina, sobressaiu-se, apesar da zaga do Cruzeiro apresentar muitas carências.

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